Docente do Senac Gestão & Negócios dá dicas para cuidar das emoções
Muito se fala sobre a necessidade de desenvolver a inteligência emocional para o exercício de suas atividades. Em um momento de caos, como esse que é reflexo da pandemia mundial da Covid-19, essa habilidade é ainda mais importante. Para os gestores, essa necessidade é urgente, devido a função de destaque que a liderança exerce sobre os demais.
Para o especialista em gestão de pessoas, desenvolvimento de líderes e equipes e docente do Senac Gestão e Negócios, Henrique Canfield, liderança é dar exemplo, é ser influência. “Utilizar a competência emocional é um indicador de sucesso para o líder, sem ela não obterá resultados acima da média. Usar nossa inteligência emocional não é negar as emoções, isso seria impossível, faz parte da característica do ser humano” , desta o docente.
A competência emocional se resume em saber controlar as emoções nos momentos difíceis e usá-las nos momentos favoráveis.
Em momentos de crise, muitas pessoas podem ter uma maior preocupação, mas o líder precisa estar firme, mesmo diante das dificuldades, por isso o cargo de liderança é tão importante. Canfiel exemplifica: “como vou exigir tranquilidade para a equipe em tempos de crise, incertezas e tomada de decisão se eu mesmo sou um descontrolado, um nervoso?” Hoje no mercado de trabalho possuir a competência emocional é mais importante do que ter um currículo recheado de competências técnicas, e isso é levado em consideração na hora de promover um futuro gestor.
Neste período de pandemia é preciso estar ainda mais preparado para lidar com as pressões. É um momento de demissões, diminuição de carga horária e suspensão de contrato. A liderança deve estar mais próximo possível do liderado, mesmo que seja virtualmente, devido ao trabalho remoto. O docente afirma que é necessário “passar tranquilidade, estar e se mostrar disponível para ouvir e ajudar, ser transparente com as ações, são comportamentos indispensáveis para o líder manter a moral da sua equipe neste momentos difíceis”.
Baseado em suas experiências, o especialista ainda traz algumas dicas para melhor desenvolver a competência emocional em tempos de crise:
Consciência: seja consciente dos momentos que geram emoções negativas. Dê um nome para cada emoção. Quando sentir essa emoção, converse mentalmente chamando-a pelo nome. Quando fazemos isso, passamos a negociar melhor nossas emoções. Fica mais fácil neutralizá-las;
Presença: viva o presente durante o seu trabalho. Não temos controle do passado e nem do futuro. Conseguimos ter algum controle somente do momento presente, e ainda assim ele é muito dinâmico;
Resposta: não queira controlar o incontrolável. O momento que estamos vivendo, a crise econômica, a pandemia, as decisões dos superiores e da empresa fogem do nosso controle. Não temos como ir lá e resolver. Mas a forma que vamos reagir a isso tudo, aí sim, só depende da gente. Gaste energia com aquilo que só depende de você e sua equipe;
Impulso: o líder deve ser automotivado, não deve esperar que alguém o motive, aliás, motivação vem de dentro. O líder deve é estimular sua equipe para realização das tarefas. Temos que pensar em responder os porquês do nosso trabalho;
Energia: respeite sua saúde. Saiba qual é sua “válvula de escape”, cuide do corpo e da mente. Atividade física e alimentação saudável é fundamental para ter energia para enfrentar esses momentos atípicos. Nosso cérebro gasta muito mais energia em situações novas e que requer soluções diferentes. Meditação e yoga também são boas opções.
Fecomércio-RS <ascom@fecomercio-rs.org.br>/Para:jornalsimbolo@yahoo.com.br
Muito se fala sobre a necessidade de desenvolver a inteligência emocional para o exercício de suas atividades. Em um momento de caos, como esse que é reflexo da pandemia mundial da Covid-19, essa habilidade é ainda mais importante. Para os gestores, essa necessidade é urgente, devido a função de destaque que a liderança exerce sobre os demais.
Para o especialista em gestão de pessoas, desenvolvimento de líderes e equipes e docente do Senac Gestão e Negócios, Henrique Canfield, liderança é dar exemplo, é ser influência. “Utilizar a competência emocional é um indicador de sucesso para o líder, sem ela não obterá resultados acima da média. Usar nossa inteligência emocional não é negar as emoções, isso seria impossível, faz parte da característica do ser humano” , desta o docente.
A competência emocional se resume em saber controlar as emoções nos momentos difíceis e usá-las nos momentos favoráveis.
Em momentos de crise, muitas pessoas podem ter uma maior preocupação, mas o líder precisa estar firme, mesmo diante das dificuldades, por isso o cargo de liderança é tão importante. Canfiel exemplifica: “como vou exigir tranquilidade para a equipe em tempos de crise, incertezas e tomada de decisão se eu mesmo sou um descontrolado, um nervoso?” Hoje no mercado de trabalho possuir a competência emocional é mais importante do que ter um currículo recheado de competências técnicas, e isso é levado em consideração na hora de promover um futuro gestor.
Neste período de pandemia é preciso estar ainda mais preparado para lidar com as pressões. É um momento de demissões, diminuição de carga horária e suspensão de contrato. A liderança deve estar mais próximo possível do liderado, mesmo que seja virtualmente, devido ao trabalho remoto. O docente afirma que é necessário “passar tranquilidade, estar e se mostrar disponível para ouvir e ajudar, ser transparente com as ações, são comportamentos indispensáveis para o líder manter a moral da sua equipe neste momentos difíceis”.
Baseado em suas experiências, o especialista ainda traz algumas dicas para melhor desenvolver a competência emocional em tempos de crise:
Consciência: seja consciente dos momentos que geram emoções negativas. Dê um nome para cada emoção. Quando sentir essa emoção, converse mentalmente chamando-a pelo nome. Quando fazemos isso, passamos a negociar melhor nossas emoções. Fica mais fácil neutralizá-las;
Presença: viva o presente durante o seu trabalho. Não temos controle do passado e nem do futuro. Conseguimos ter algum controle somente do momento presente, e ainda assim ele é muito dinâmico;
Resposta: não queira controlar o incontrolável. O momento que estamos vivendo, a crise econômica, a pandemia, as decisões dos superiores e da empresa fogem do nosso controle. Não temos como ir lá e resolver. Mas a forma que vamos reagir a isso tudo, aí sim, só depende da gente. Gaste energia com aquilo que só depende de você e sua equipe;
Impulso: o líder deve ser automotivado, não deve esperar que alguém o motive, aliás, motivação vem de dentro. O líder deve é estimular sua equipe para realização das tarefas. Temos que pensar em responder os porquês do nosso trabalho;
Energia: respeite sua saúde. Saiba qual é sua “válvula de escape”, cuide do corpo e da mente. Atividade física e alimentação saudável é fundamental para ter energia para enfrentar esses momentos atípicos. Nosso cérebro gasta muito mais energia em situações novas e que requer soluções diferentes. Meditação e yoga também são boas opções.
Fecomércio-RS <ascom@fecomercio-rs.org.br>/Para:jornalsimbolo@yahoo.com.br