Consultora do Senac-RS especializada em inovação e tendências na área fala sobre o assunto
No dia 10 de maio foi comemorado o Dia Nacional do Guia de Turismo e, da mesma maneira que a pandemia ressignificou algumas celebrações, em 2020 a data foi festejada sem passeios ou viagens pelos que atuam no setor. Além das datas comemorativas, diversos segmentos também tiveram que se reinventar e estão sendo atingidos pela pandemia tanto diretamente quanto indiretamente. O turismo não é diferente. Hotéis e pousadas inicialmente tiveram que fechar suas portas e agora estão buscando alternativas para permanecerem abertos. Mas quais serão as principais tendências no turismo pós-pandemia? Quando será seguro viajar? Quais serão os principais destinos?
Marta Poggi é consultora do Senac-RS, especializada em Inovação e Tendências do Turismo e afirma que, na pós-pandemia, as mudanças ocorrerão tanto na oferta turística quanto na demanda. “O viajante será muito mais inseguro em relação a limpeza e a segurança sanitária. Estamos imaginando um cliente que estará evitando aglomerações e, por isso, dará preferência para empreendimentos com ambientes pequenos, pousadas e hotéis com poucas unidades e restaurantes que tomem as providências de distanciamento entre uma mesa e outra”, explica a consultora.
Segundo Marta, as agências de viagens que trabalhavam mais com destinos no exterior, também devem se organizar para oferecer o Brasil para os seus clientes. “A recuperação do turismo se dará primeiramente com viagens regionais. Depois, quando as pessoas se sentirem mais seguras começarão a viajar mais pelo país e só em terceiro lugar, terão as viagens internacionais como destino”, diz.
Espera-se que, na pós-pandemia, os viajantes estejam ainda mais conectados e que serão ainda mais exigentes sobre a flexibilidade para fazer, cancelar ou alterar reservas e também para poder solicitar o reembolso de forma rápida e fácil. Os segmentos de turismo que envolvem um contato com a natureza serão os mais demandados e procurados no primeiro momento da recuperação, pois os clientes poderão desfrutar o ar livre com segurança e sem risco de contágio.
“Neste momento a minha dica é: as empresas devem reestruturar seu portfólio de serviços, buscar inovações e sempre manter um relacionamento com a clientela para que, no momento que as viagens forem autorizadas, lembrem da sua marca”, aconselha Marta.
Fecomércio-RS ascom@fecomercio-rs.org.br / jornalsimbolo@yahoo.com.br
No dia 10 de maio foi comemorado o Dia Nacional do Guia de Turismo e, da mesma maneira que a pandemia ressignificou algumas celebrações, em 2020 a data foi festejada sem passeios ou viagens pelos que atuam no setor. Além das datas comemorativas, diversos segmentos também tiveram que se reinventar e estão sendo atingidos pela pandemia tanto diretamente quanto indiretamente. O turismo não é diferente. Hotéis e pousadas inicialmente tiveram que fechar suas portas e agora estão buscando alternativas para permanecerem abertos. Mas quais serão as principais tendências no turismo pós-pandemia? Quando será seguro viajar? Quais serão os principais destinos?
Marta Poggi é consultora do Senac-RS, especializada em Inovação e Tendências do Turismo e afirma que, na pós-pandemia, as mudanças ocorrerão tanto na oferta turística quanto na demanda. “O viajante será muito mais inseguro em relação a limpeza e a segurança sanitária. Estamos imaginando um cliente que estará evitando aglomerações e, por isso, dará preferência para empreendimentos com ambientes pequenos, pousadas e hotéis com poucas unidades e restaurantes que tomem as providências de distanciamento entre uma mesa e outra”, explica a consultora.
Segundo Marta, as agências de viagens que trabalhavam mais com destinos no exterior, também devem se organizar para oferecer o Brasil para os seus clientes. “A recuperação do turismo se dará primeiramente com viagens regionais. Depois, quando as pessoas se sentirem mais seguras começarão a viajar mais pelo país e só em terceiro lugar, terão as viagens internacionais como destino”, diz.
Espera-se que, na pós-pandemia, os viajantes estejam ainda mais conectados e que serão ainda mais exigentes sobre a flexibilidade para fazer, cancelar ou alterar reservas e também para poder solicitar o reembolso de forma rápida e fácil. Os segmentos de turismo que envolvem um contato com a natureza serão os mais demandados e procurados no primeiro momento da recuperação, pois os clientes poderão desfrutar o ar livre com segurança e sem risco de contágio.
“Neste momento a minha dica é: as empresas devem reestruturar seu portfólio de serviços, buscar inovações e sempre manter um relacionamento com a clientela para que, no momento que as viagens forem autorizadas, lembrem da sua marca”, aconselha Marta.
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