Nutricionista e docente do Senac Santa Maria dá dicas sobre a higienização de alimentos
A lavagem cuidadosa e frequente das mãos é uma das estratégias mais efetivas para reduzir o risco de transmissão e de contaminação pelo novo coronavírus. Principalmente depois de tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz; coçar os olhos ou tocar na boca; preparar alimentos crus, como carne, vegetais e frutas; manusear celular, dinheiro, lixo, chaves, maçanetas, entre outros objetos.
Assim como lavar bem as mãos, a higienização das frutas e verduras também tem sua importância. A nutricionista e docente do Curso de Boas Práticas Culinárias do Senac Santa Maria, Cláudia Winter, dá algumas dicas para limpeza dos alimentos.
Hortaliças e legumes
– Selecione, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas;
– Lave em água corrente vegetais folhosos, folha a folha, e frutas e legumes um a um;
– Coloque de molho por 10 (dez) minutos em água clorada, utilizando produto adequado para este fim, na diluição de 200 ppm (1 colher de sopa para 1 litro);
– Enxágue em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um;
– Faça o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados; e mantenha sob refrigeração até a hora de servir.
– Depois disso pode colocar o alimento em uma vasilha tampada com camadas de papel-toalha entre as folhas e guardar na geladeira. “Nas verduras há menos riscos de estragar, mas todas devem ser higienizadas e armazenadas em vasilhas fechadas ou sacos plásticos”, completa.
Latas, potes, embalagens e caixas
A limpeza pode ser feita borrifando hipoclorito de sódio e limpando-as com um pano. Pode ser o mesmo pano para diferentes embalagens. “Se for usar álcool 70%, deve-se esfregar a embalagem porque o álcool exige a fricção. O hipoclorito de sódio é melhor porque ele não precisa esfregar, apenas que se passe o pano sobre a superfície”, explica.
O hipoclorito de sódio é uma substância muito utilizada como desinfetante para superfícies, mas que também pode ser utilizada para purificar a água para uso e consumo humano. É conhecido popularmente como água sanitária, lixívia ou cândida, que é vendida em solução de até 2,5% de hipoclorito de sódio.
Todo alimento comprado deve ser higienizado antes de ser levado para a geladeira ou armário. Porém, há casos em que a higienização deve ser feita pouco antes do consumo, como no caso do ovo, quando estiver em uma embalagem fechada.
Frutas
“Na questão de frutas mais delicadas como pera e maçã é recomendado que a limpeza seja feita antes do consumo, para não as escurecer e danificá-las. Já no caso do limão, a limpeza com muita antecedência ao consumo pode amargar a fruta”, explica a nutricionista.
Atenção
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) orienta a população a ter cuidado com informações compartilhadas por meio de aplicativos, como “dicas” de uso de substâncias químicas para a produção caseira de produtos saneantes. Isso não é recomendável e pode colocar a sua saúde e a de outras pessoas em risco, em especial pela falta de eficácia. Além disso, há risco de acidentes que podem provocar queimaduras, intoxicação e irritações.
<ascom@fecomercio-rs.org.br>
A lavagem cuidadosa e frequente das mãos é uma das estratégias mais efetivas para reduzir o risco de transmissão e de contaminação pelo novo coronavírus. Principalmente depois de tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz; coçar os olhos ou tocar na boca; preparar alimentos crus, como carne, vegetais e frutas; manusear celular, dinheiro, lixo, chaves, maçanetas, entre outros objetos.
Assim como lavar bem as mãos, a higienização das frutas e verduras também tem sua importância. A nutricionista e docente do Curso de Boas Práticas Culinárias do Senac Santa Maria, Cláudia Winter, dá algumas dicas para limpeza dos alimentos.
Hortaliças e legumes
– Selecione, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas;
– Lave em água corrente vegetais folhosos, folha a folha, e frutas e legumes um a um;
– Coloque de molho por 10 (dez) minutos em água clorada, utilizando produto adequado para este fim, na diluição de 200 ppm (1 colher de sopa para 1 litro);
– Enxágue em água corrente vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um;
– Faça o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados; e mantenha sob refrigeração até a hora de servir.
– Depois disso pode colocar o alimento em uma vasilha tampada com camadas de papel-toalha entre as folhas e guardar na geladeira. “Nas verduras há menos riscos de estragar, mas todas devem ser higienizadas e armazenadas em vasilhas fechadas ou sacos plásticos”, completa.
Latas, potes, embalagens e caixas
A limpeza pode ser feita borrifando hipoclorito de sódio e limpando-as com um pano. Pode ser o mesmo pano para diferentes embalagens. “Se for usar álcool 70%, deve-se esfregar a embalagem porque o álcool exige a fricção. O hipoclorito de sódio é melhor porque ele não precisa esfregar, apenas que se passe o pano sobre a superfície”, explica.
O hipoclorito de sódio é uma substância muito utilizada como desinfetante para superfícies, mas que também pode ser utilizada para purificar a água para uso e consumo humano. É conhecido popularmente como água sanitária, lixívia ou cândida, que é vendida em solução de até 2,5% de hipoclorito de sódio.
Todo alimento comprado deve ser higienizado antes de ser levado para a geladeira ou armário. Porém, há casos em que a higienização deve ser feita pouco antes do consumo, como no caso do ovo, quando estiver em uma embalagem fechada.
Frutas
“Na questão de frutas mais delicadas como pera e maçã é recomendado que a limpeza seja feita antes do consumo, para não as escurecer e danificá-las. Já no caso do limão, a limpeza com muita antecedência ao consumo pode amargar a fruta”, explica a nutricionista.
Atenção
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) orienta a população a ter cuidado com informações compartilhadas por meio de aplicativos, como “dicas” de uso de substâncias químicas para a produção caseira de produtos saneantes. Isso não é recomendável e pode colocar a sua saúde e a de outras pessoas em risco, em especial pela falta de eficácia. Além disso, há risco de acidentes que podem provocar queimaduras, intoxicação e irritações.
<ascom@fecomercio-rs.org.br>