Sem dúvidas, a reabertura do turismo
internacional dá fôlego à operadoras brasileiras. Todavia, essa reabertura
gradativa dos destinos internacionais segue lentamente. Enfim, a maioria é
reabertura de mentirinha, pois ainda apresentam inúmeras restrições a exemplo
da Argentina, que mesmo o turista tendo sido vacinados, ainda exigem
absurdamente o teste PCR. Nem noção mesmo. Além disso, outros destinos abrem e
fecham suas fronteiras aos sabores dos ventos. Segundo a associação de
operadores, atualmente, cerca de 42 países estão com restrições leves para
receber brasileiros. Assim sendo, a evolução desse indicador, mesmo que a
passos lentos, tem trazido um pouco de mais fôlego para a recuperação do
Turismo Internacional, que também depende de diversos outros fatores.
Entretanto, o turismo pelo Brasil segue em alta e a Região Nordeste segue como a mais procurada, seguida do Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste. Destaque dos destinos mais vendidos em agosto foi para Fortaleza, Salvador, Natal, Gramado e São Paulo. São Luis, Maragogi e Rio de Janeiro, despontam no ranking das vendas de agosto, como destinos com aumento expressivo de vendas.
Portanto, com o objetivo de gerar inteligência de
mercado e subsidiar tomadores de decisão, o Boletim Mensal Braztoa de agosto
apurou quais são, de fato, os principais desafios para a retomada das vendas de
viagens internacionais. As restrições de circulação entre países, a retomada da
malha aérea e os valores dos bilhetes aéreos estão no topo dos desafios
enfrentados pelo setor. Certamente o valor e a variação cambial, além do surgimento
de novas variantes da COVID-19 aparecem em seguida na lista que ainda traz como
destaque a instabilidade política do Brasil e tipos de vacina aceitos pelo
mundo. Em minha modesta opinião, ainda não é hora para levantar voo para o
exterior, o valor do dólar/euro não nos é nada favorável, muito pelo contrário.
Jefferson Jornalista <colunaonline@gmail.com>
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