Opinião: Médico pneumologista Luiz Carlos Corrêa da Silva
Quando uma doença contagiosa atinge grande número de indivíduos em diversas localidades, de forma rápida e temporária, trata-se de uma epidemia. Sempre fomos expostos a infecções virais, mas com a intensa migração populacional dos últimos tempos estes agentes passaram a disseminar-se mais facilmente.
Embora ocorram grandes prejuízos individuais, uma epidemia viral sempre representa problema coletivo cujas soluções devem abranger a população. A maior responsabilidade de controle cabe aos órgãos públicos de saúde, mas as recomendações devem ser rigorosamente seguidas pelo cidadão. Como todos os setores da sociedade devem dar a sua contribuição, a AMRIGS e demais entidades médicas aqui se manifestam.
Além dos graves danos à saúde, uma epidemia viral leva a impactos sociais e econômicos pela retração de mercado, quedas nas bolsas, redução do turismo, e uma série de perdas. Corrupção e vantagens empresariais acontecem. Direta ou indiretamente, atinge todos.
Existem três recursos para nos protegermos de uma epidemia viral: vacina, prevenção de contágio e medicamento antiviral. Para a gripe comum, a influenza, dispomos dos três. No caso do coronavírus, como ainda não existe nem vacina e nem remédio antiviral a ênfase é evitar o contágio e tratar os doentes precocemente, principalmente casos graves. Evitar contágio exige isolar infectados e todos adotarem medidas higiênicas recomendadas como lavar mãos frequentemente, usar máscaras, luvas, etc. Casos suspeitos devem ser assistidos em locais com recursos e assistência de profissionais treinados.
Cenário mais inquietante é o das regiões frias e aglomerações. Nestas situações, ficar mais atento, reforçar as melhores práticas, e estimular a colaboração de todos.
Com os avanços da tecnologia o vasto e invisível mundo dos vírus está sendo melhor entendido e controlado, principalmente por medidas preventivas. Evitar a ansiedade e o medo gerados pela desinformação e que podem ter consequências até piores que a própria epidemia.
Encarar a epidemia do coronavirus como um grande desafio que logo terá solução tecnológico-epidemiológica. Manter-se informado por fontes confiáveis. E lembrar a cada instante que a vida é preciosa e continuará sendo bela para quem a valorize e defenda. Acredite!
A pior das epidemias, a do tabaco, mata milhões e se perpetua devido aos lucros financeiros.
Luiz Carlos Corrêa da Silva
Médico Pneumologista. Professor Universitário. Fumo Zero AMRIGS. Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina. Santa Casa de Porto Alegre.
Quando uma doença contagiosa atinge grande número de indivíduos em diversas localidades, de forma rápida e temporária, trata-se de uma epidemia. Sempre fomos expostos a infecções virais, mas com a intensa migração populacional dos últimos tempos estes agentes passaram a disseminar-se mais facilmente.
Embora ocorram grandes prejuízos individuais, uma epidemia viral sempre representa problema coletivo cujas soluções devem abranger a população. A maior responsabilidade de controle cabe aos órgãos públicos de saúde, mas as recomendações devem ser rigorosamente seguidas pelo cidadão. Como todos os setores da sociedade devem dar a sua contribuição, a AMRIGS e demais entidades médicas aqui se manifestam.
Além dos graves danos à saúde, uma epidemia viral leva a impactos sociais e econômicos pela retração de mercado, quedas nas bolsas, redução do turismo, e uma série de perdas. Corrupção e vantagens empresariais acontecem. Direta ou indiretamente, atinge todos.
Existem três recursos para nos protegermos de uma epidemia viral: vacina, prevenção de contágio e medicamento antiviral. Para a gripe comum, a influenza, dispomos dos três. No caso do coronavírus, como ainda não existe nem vacina e nem remédio antiviral a ênfase é evitar o contágio e tratar os doentes precocemente, principalmente casos graves. Evitar contágio exige isolar infectados e todos adotarem medidas higiênicas recomendadas como lavar mãos frequentemente, usar máscaras, luvas, etc. Casos suspeitos devem ser assistidos em locais com recursos e assistência de profissionais treinados.
Cenário mais inquietante é o das regiões frias e aglomerações. Nestas situações, ficar mais atento, reforçar as melhores práticas, e estimular a colaboração de todos.
Com os avanços da tecnologia o vasto e invisível mundo dos vírus está sendo melhor entendido e controlado, principalmente por medidas preventivas. Evitar a ansiedade e o medo gerados pela desinformação e que podem ter consequências até piores que a própria epidemia.
Encarar a epidemia do coronavirus como um grande desafio que logo terá solução tecnológico-epidemiológica. Manter-se informado por fontes confiáveis. E lembrar a cada instante que a vida é preciosa e continuará sendo bela para quem a valorize e defenda. Acredite!
A pior das epidemias, a do tabaco, mata milhões e se perpetua devido aos lucros financeiros.
Luiz Carlos Corrêa da Silva
Médico Pneumologista. Professor Universitário. Fumo Zero AMRIGS. Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina. Santa Casa de Porto Alegre.