Como se portar nas entrevistas de emprego por vídeo



Candidato deve observar uma série de detalhes para que o processo seja bem sucedido

A tecnologia veio para facilitar a vida de empresas e de candidatos a vagas de trabalho. Com a vantagem de agilizar o processo de seleção e de permitir que candidatos de cidades distantes se ofereçam para a vaga, as entrevistas feitas por vídeo tornaram-se uma alternativa para muitos contratantes.

A partir dessa realidade, os candidatos também precisam se adequar. Da mesma forma que é preciso uma série de cuidados na entrevista pessoal, a conversa pelo vídeo exige atenção.

“É importante o candidato se portar exatamente como se estivesse na frente do entrevistador. Ele deve estar em um local silencioso, com uma internet boa e deve se preparar antes para que tudo transcorra bem. A vestimenta deve ser exatamente igual a que seria usada em uma conversa presencial”, explica a sócia-diretora da RH Mattos, Jeanine Ramos.

Outra recomendação é que se tenha o cuidado de evitar que objetos pessoais presentes na decoração da casa, apareçam no vídeo.

“Sabemos que ele está na casa dele, mas não é preciso expor a intimidade. O ambiente precisa estar preparado para uma entrevista e essa organização, às vezes, é até um pouco mais complexa do que ele se deslocar até uma empresa. É importante, também, que ele tenha papel para anotar as dúvidas”, completa Jeanine.

Um comportamento que deve ser evitado é que o candidato, após a entrevista, comunique-se diretamente com  o representante da empresa que o entrevistou. Segundo a sócia-diretora da RH Mattos, Jeanine Ramos, na ansiedade de ter um retorno, tem sido recorrente o candidato tentar falar diretamente com aquele que o entrevistou e que, muitas vezes, é o diretor ou proprietário da empresa. Essa prática pode não ser conveniente. É fundamental que ele se comunique sempre com a empresa de Recursos Humanos que está fazendo a seleção. Além disso, há casos nos quais o processo é sigiloso e a própria procura por informações em um perfil do Linkedin, por exemplo, pode ser prejudicial, pois a internet deixa visível em muitos casos que há aquela aproximação de candidatos pelo perfil do gestor.

Coordenação e redação: Marcelo Matusiak

 

 
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