Sem a menor dúvida 66% classificaram o preço como
fator decisivo para comprar um voo. Portanto, se rede hoteleira e cias aéreas
forem com muita cede ao pote, irão dançar pois a crise atingiu a todos. Querer
recuperar os prejuízos em cima do turista será um péssimo negócio. Ainda, de
acordo com a pesquisa, haverá um “catch up” nas viagens de negócios e as
reservas aumentarão significativamente no curto prazo. Porém, no médio a longo
prazo, de acordo com o estudo, as viagens de negócios podem sofrer um declínio
ou se estabilizar em um nível inferior ao da pré-pandemia, devido mudanças nas
formas de trabalho e nas políticas das empresas.
O estudo também mapeou o comportamento das
pessoas em relação às viagens a lazer. Três quartos dos entrevistados esperam
viajar mais no futuro em relação ao total de viagens que fizeram antes da
pandemia. Nesse sentido, 66% planejam viajar dentro do seu país nos próximos
seis meses. Em relação aos gastos, quase um terço espera que seus orçamentos
sejam mais apertados. Por isso, essa parcela planeja gastar menos em voos e
amenidades de viagens. Já aqueles com maior orçamento disponível, planejam
gastar mais em viagens longas, jantares e outras experiências disponíveis no
destino.
JORNALISTA E FOTÓGRAFO
JEFFERSON SEVERINO, ESPECIALISTA EM TURISMO, VIAGENS, DESTINOS, GASTRONOMIA,
HOTELARIA E EVENTOS DE TURISMO.